BRUXISMO, O NOVO DESAFIO DA ODONTOLOGIA

Ao longo dos anos, índices de cáries e extrações dentárias diminuíram muito. Passamos de uma era extracionista e restauradora de dentes para uma abordagem precentiva. Tudo isso graças ao acesso das novas gerações às escovas, creme dentais, àgua fluoretada; artigos inacessíveis para muitos no passado.

Se por um lado estamos vivendo na geração onde os jovens dificilmente desenvolvem cáries, surge um novo vilão com imenso poder destrutivo: o Bruxismo, ato involuntário de ranger os dentes. A maioria das pessoas rangem os dentes à noite, sem mesmo que elas percebam.

Considerada uma alteração de relação psicológica, o bruxismo está diretamente ligado ao estresse e aos hábitos de vida modernos. O apertamentos dos dentes ou o hábito de rangê-los. Serve como uma descarga emocional do nosso inconsciente. Os índices de pessoas que sofrem com essa condição aumenta a cada dia, tanto jovens quanto adultos.

Mas enfim, como tratar? Sendo uma condição psicossomática, o tratamento da causa exata do bruxismo é algo muito difícil. Existem diversas abordagens, que vão desde atividades de relaxamento à aplicação de botox nos músculos mastigadores, com a finalidade de diminuir a força muscular. O uso de placas noturnas protegem os dentes de sofrerem desgastes, sendo a opção mais utilizada pelos dentistas na tentativa de controlar as consequências do bruxismo.

Em casos extremos, onde o elemento dentário já se encontra bastante destruído, é necessário reabilitar a oclusão funcionamente e esteticamente com coroas de porcelana e, claro, o controle do bruxismo para preservação das restaurações.

Os primeiros sinais apresentados visivelmente são os desgastes das pontas dos caninos, bordas dos dentes trincando e, em alguns casos, o travamento diurno dos dentes. Os sons dos dentes rangendo pode ser percebido e informado pelos familiares à pessoa. Quanto mais cedo diagnosticado e tratado, menores os danos aos dentes naturais.